29 dezembro 2009
Sobre um amor de súbito
Ele, tão simpático, tão amável e louco. Sim, era louco por ter puxado assunto com ela, mais louca ainda, fato. Haviam se falado no máximo umas duas vezes, ou três, mas eles nem se conheciam... E parecia haver uma atração mútua. Sim, alguma coisa atraía-os, era algo diferente, algo inexplicável, mas algo que havia curado enfim o coração de Carol.
Essa paixão, esse súbito sentimento, havia feito Carol esquecer o pérfido rapaz, aquele com atitudes firmes, com tatuagens no corpo. Aquele que havia lhe dado esperanças, havia lhe tirado o sono, lhe tirado a paciência, lhe sugado as energias. Mas agora, era diferente. O novo rapaz, era calmo, simpático, foi um cavalheiro cedendo uma rápida entrevista. Na hora, Carol nem deu bola, afinal era só mais um entrevistado, não tinha visto nada demais nele. Além disso, a relação com um entrevistado deveria ser extremamente profissional. Mas por ele abriria uma exceção. Só foi se dar por conta de que ele era um rapaz diferente e especial, no outro dia. Subitamente havia se interessado nele. Foi como se o cupido tivesse flechado-a. Foi realmente muito louco e estranho a forma como aconteceu. Carol adorava se apaixonar. Mas havia agora o medo. Sim. O medo de novamente se apaixonar, cair em mais uma rede de intrigas, falsas esperanças e devaneios mil. Talvez fosse um amor platônico, mas a maneira como se olhavam, dizia o contrário, havia sim uma grande atração, ele a queria tanto quanto ela o queria, mas o medo, o medo a impedia de raciocinar. Não sabia o que fazer, não sabia como agir, suava frio, sentia suas pernas tremendo como se estivesse no frio polar, com apenas um vestidinho veranil.
Não conseguia dormir, não conseguia trabalhar direito, não conseguia estruturar suas frases e pensamentos. Tudo era muito, muito confuso. Clamava por um milagre, queria muito que um milagre acontecesse. Precisava daquele milagre, afinal se veriam apenas mais alguns dias e depois disso talvez nunca mais se vissem. Isso fazia com que ela perdesse as forças, a deixava cansada, desolada. Sentia-se inútil, sentia-se frágil, sentia-se apenas apaixonada. E torcia para que o sentimento fosse recíproco, ou que pelo menos, conseguisse arrancar mais alguns sorrisos dele. Os guardaria na memória, para sempre. Os levaria consigo para onde fosse. Ah, aquele sorriso leve, sorriso que lhe causava desejos, lhe acalmava e a fazia sentir-se feliz. Se conseguisse mais alguns sorrisos dele, sentiria-se viva. Teria sonhos tenros, lembrando daqueles olhos, daquela boca, das roupas engraçadas que ele usava.
Precisava de um beijo, apenas um beijo, para saciar seus desejos, para enfim descansar, para assim respirar aliviada. Mas como conseguiria esse beijo, como faria para beijá-lo? Como? Pensava ela, já sem fôlego, com enorme sofreguidão. Com uma ânsia que lhe fazia o coração bater mais forte. Carol queria tanto cuidá-lo, protegê-lo, tê-lo em seus braços...
Malditos corredores ulbrianos que faziam com que, mais uma vez, ela caísse nas armadilhas do amor, e escutasse Led pensando nele.
28 dezembro 2009
Mais uma sobre um encontro casual...
Se já no primeiro contato que tivemos, senti o quão especial ele era, nos casuais encontros seguintes, tive certeza total. Um rapaz educado, inteligente, e, deveras chamoso. Irresistível, ele. O grande problema é que em poucos dias ele iria embora, e eu não teria mais o prazer de vê-lo em meio a amigos, no Luau, que aconteceia sempre após os intervalos. Luau, Lua, Luan, meu grande amigo Luan, sempre me fazendo acreditar que o dito cujo havia simpatizado com minha pessoa. Mas as dúvidas, essas permeavam meus pensamentos, sempre. Afinal, ele poderia apenas ser simpático, mas não significava que havia curtido conversar comigo e coisa e tal... Então as dúvidas me castigaram, e muito. Ora bolas. Eu havia encontrado um ser espetacular, de grande alma literária e simpatia contagiante. Não podia deixá-lo escapolir assim, tão fácil. Mandei e-mails. Ninguém mandou ele me dar corda... Tentava sempre pechar com ele na universidade. Em algumas ocasiões tive êxito, em outras só pude assistir de longe o luau, junto com meu fiél escudeiro... (Luan, meu grande amigo, te devo tanto!!). Até que em meu último dia de aula e também a última chance que teria de vê-lo, acabei por enlouquecer, e fugi. Odeio despedidas e a última coisa que eu queria era ter de me despedir dele, pois eu tinha planos de encontrá-lo por aí,num dia, tarde, ou numa noite qualquer... O fato é que, encontrei uma jóia rara no campus. Um rapaz muito especial. Realmente eu não estava enganada quando lhe disse que, quem o tinha por perto, tinha muita sorte. A gente nem se conhecia...
Eu sabia desde o ínicio. E ele sabia, desde o ínicio que, eu vejo além... Não mais do que ele, de alma espirituosa e escrita vísceral, mas o suficiente para que isso me torne uma pessoa, no mínimo louca... O que me torna mais interessante, é claro!!
Eu sabia desde o ínicio. O quê?? Não importa. Não, pelo menos agora... Só sei que um dia nos encontraremos novamente... Mas isso já é outra história... Quem sabe um dia, eu conto à vocês...
27 dezembro 2009
OBSTÁCULO
Durante esses dias infindáveis, imaginei tantos bons momentos que nós poderíamos passar juntos, sem qualquer empecilho que possa acabar com o nosso instante de felicidade. Pensei em ligar, mas, dizer o quê? se nem ao menos sei o que ela sente por mim? mas eu precisava de qualquer maneira me fazer presente, me sentir notado. Insegurança, será? O que fiz , então? Entrei na sua página de recados e deixei uma simples, porém sincera, mensagem ainda não muito objetiva, pois é preciso preparar o terreno com calma. A partir dessa mensagem percebi o quanto será árdua a minha tarefa de tê-la pra mim. A moça tem grandes chances de estar flertando com outro alguém. E agora?
16 dezembro 2009
PRESENÇA
14 dezembro 2009
Uma Paixão Mal Resolvida
Era meu primeiro dia na universidade. Eu, caloura, cheia de medo e vergonha, enfim, essas coisas que um calouro sente em sua estréia no nível superior. Minha primeira aula foi da disciplina de Fundamentos de Jornalismo. Aula muito interessante, colegas interessantes, até que ele apareceu. Lindo. Chegou com aparência descompromissada. Sabe amor à primeira vista. Logo reparei em seu jeiro Rock N'Roll, decidido. Sentou-se à minha frente e pareceia ser despachado. Fiquei fitando seus gestos e me peguei vidrada em suas tatuagens. Nossa aula acabou pouco antes do intervalo, reunião de professores, coisa e tal. Eu estava perdida no campus, e com tempo de sobra pra conhecer melhor o território ulbriano, afinal o ônibus partira somente por volta das onze horas da noite. Encontrei o meu novo alvo no saguão. Ele olhava o movimento com serenidade no olhar. Eu precisava me integrar, e não hesitei em puxar assunto com ele. Talvez esse tenha sido o meu maior erro. Em poucos minutos fizemos amizade, e fomos conversar nos banquinhos do prédio seis. Descobrimos coisas em comum, como o amor pelo Rock e o vício do cigarro, e, fumamos e conversamos durante quase duas horas e meia. Tempo suficiente para que eu me apaixonasse. Na despedida, disse que havia sido um prazer conhecê-lo, ele me abraçou. Contou-me mais uma piada e após pediu mais um abraço. Era um príncipe, o meu príncipe.
No decorrer das semanas, fomos ficando mais amigos, e minha paixão aumentando gradativamente. Todos já haviam percebido que eu o queria, mas ele era difícil, fazia jogo duro, provocava-me incessantemente, o safado. Muitos apoiavam nosso relacionamento, outros faziam de tudo para nos afastar e o que nos afastou mesmo foram as férias de verão. Morava longe demais... E continua morando longe demais, mas voltando ao assunto, antes do término do semestre, ficamos nós dois numa noite qualquer. Foi o melhor dia do ano. Melhor que o meu aniversário e já estava sendo melhor que Natal e Ano Novo. As férias chegaram e com ela a solidão. Foram três meses sem vê-lo, três meses de tristeza. Só podia ser loucura, como eu fui me apaixonar assim, subitamente? Pensava em nós dois e em como seríamos felizes ficando juntinhos... O tempo passou e chegamos aos dias atuais, a paixão está mais forte do que era antes, o desejo latente continua, eu gosto dele e ele de mim, mas nosso amor é impossível, além do fato de termos perdido tempo brigando e indo atrás da opinião alheia. Tremendo erro ter puxado assunto com ele naquela gélida noite de agosto, pois ainda acordo no meio da noite, chamando por ele, balbuciando seu nome, tendo delírios de amor.
09 dezembro 2009
Mulher Paraguaia
Mas havia aquela mulher. Uns vinte anos. Cabelos ruivos. Diferentemente dos demais, ela usava belos trajes, além de um perfume que chamava a atenção para ela. Como se o perfume fosse necessário... Eu a olhava. E ela percebera. Levantou-se, veio até mim, parando em meu lado - não havia lugar para se sentar. Nada disse, apenas rabiscou em um papel algo que parecia ser seu número para contato. Pegou o papel e o colocou suavemente em meu bolso. Tornou-se a sentar depois disso.
Todos ainda dormiam quando nos aproximamos de um posto de gasolina, onde daríamos uma parada rápida. Disse que todos dormiam, mas não era verdade; não notei quando um sujeito, aparentando seus quarenta anos e com pinta de quem malha há décadas, levantou-se. Seu aparente silêncio findou quando chegou a mim, gritando "Que pasó, cabrón?". Enquanto me empurrava, num portunhol compreensível para bom entendedor, disse ser o marido da moça que contei mais acima.
O ônibus parou. Tentei a sorte. Peguei meus sapatos, driblei aquele gigante e rápido desci para terra firme. Firme e molhada, afinal a chuva não havia parado nem um instante. Corri. E o ônibus arrancou. O homem não me perseguiu, mas estranhei o fato dele e sua mulher rirem enquanto eu andava para longe, mas ainda os observava.
Quando o ônibus já partia no horizonte, dei-me conta. Este mala estava sem a carteira e o guarda-chuva!
24 novembro 2009
Entre medos e dúvidas, amar não deveria ser tão difícil
Perdeu o ônibus das oito e dez da manhã. O ônibus em que o alvo de sua lascívia embarcara. Luísa pensava que nem todo o charme, malícia e luxúria do mundo adiantariam nesse caso, afinal ele tinha um canhão no dedo anular da mão esquerda. Canhão era a denominação usada por Luísa para dizer aliança. Achava um abuso que homens tão bonitos e tão jovens estivessem de aliança no dedo. Ainda mais na mão esquerda. Já que o rapaz usava uma aliança na mão esquerda, era casado, portanto. Ou então usava o adorno só para fazer charme. E era nisso que acreditava. Dos olhos dela saíam faíscas, ela não conseguia ser discreta, e talvez fosse por isso que ele a olhara. Pensava que ele podia muito bem ser o amor da vida dela, ora bolas, mesmo que fosse casado, podia largar tudo para ficar com ela, afinal já haviam trocado olhares. Mas naquele dia não. Luísa olhou com sofreguidão o T5 partindo, mas mesmo assim continuou com espiríto altivo, ainda estava motivada.
No escritório, teve um dia calmo, seu chefe estava calmo, e até elogios ela ganhou naquele dia, enfim tivera seu trabalho reconhecido, mas Luísa andava com a cabeça nas nuvens. Perguntava para si, de onde saíra tanta felicidade? Logo ela, a rainha do infortúnio, a mais azarada das gurias de Porto Alegre, estava sentindo-se leve, tinha momentos de nostalgia e serenidade, depois de tantos anos. Dúvidas que permaneceram em sua mente por muitos e muitos dias...
Sentimento desse tipo não tem explicação. Ele surge naturalmente, te toma de súbito, causa delírios, te deixa simplesmente feliz. O nome desse sentimento é amor. Simples como a vida, bonito como o sorriso de uma criança, leve como uma pena... Então se um dia um sentimento desses te pegar de jeito, relaxe, aproveite o momento, carpe diem. Às vezes, fazemos como Luísa, ficamos com medo e com dúvida sobre o que devemos fazer, qual é a melhor atitude a ser tomada. Um grande erro... Portanto, não perca seu tempo procurando respostas, pois o amor é algo inexplicável, que existe para ser vivido e não decifrado.
16 novembro 2009
OS DOIS LADOS DE UMA HISTÓRIA
Manoel Carlos é o tipo de autor que deve ser ouvido e não assistido. Como exemplo posso citar a cena que acabei de assistir, onde uma mãe via tirar satisfações com a madrasta da filha, sobre um acidente ocorrido com esta. A cena durou quase dez minutos e foi de uma dramaticidade intensa que me fez ficar imóvel diante dela, torcendo para que não terminasse logo. O único porém, foi ver a antológica protagonista Helena levando uma bofetada. Pra quem, assim como eu, estava acostumado a ver uma Helena forte, guerreira, batalhadora, que dava tapas, ao invés de recebê-los, pode ter ficado um tanto decepcionado e se perguntado quem era a verdadeira Helena nesta cena? Quem assistiu, sabe do que estou falando.
27 julho 2009
Sabe qual é o segredo: ACREDITAR!!!
15 julho 2009
PASSADO QUE NÃO PASSOU
14 julho 2009
Avenged Sevenfold
![A7x](http://i758.photobucket.com/albums/xx228/desportugal_pictures/avengedsevenfold300.jpg)
Embora o visual destes caras seja, no mínimo, diferente, e suas opiniões políticas bem escancaradas - segundo M. Shadows, a banda é amplamente a favor das forças armadas americanas presentes no Oriente Médio -, é preciso admitir também que a música deles está em grande nível no metal. Eles possuem um dos melhores guitarristas solos do heavy metal do momento, Synyster Gates.
O vocalista M. Shadows também assegura que Avenged Sevenfold não tem um gênero único. Para ele, a banda varia de punk rock, hard rock e heavy metal, de álbum para álbum. Este é justamente o maior trunfo de A7x, a variedade. Mas isso pode causar problemas, como por exemplo, M. Shadows ter paralisia facial parcial durante um show, por exceder-se nos gritos.
![A7x](http://i758.photobucket.com/albums/xx228/desportugal_pictures/Deathbat.jpg)
Mesmo assim, fica a dica. Avenged Sevenfold.
Afterlife
Beast and the Harlot
Bat Country
13 julho 2009
SONHOS: AÍ VOU EU
23 junho 2009
No lugar errado na hora errada
É difícil prevermos o que vai acontecer no Irã daqui por diante. Porém, é fácil concluirmos que alguma mudança teremos por lá. Afinal, os protestos e as mortes não deverão permanecer infinitamente, mesmo porque uma situação dessas é prejudicial ao próprio governo. Uma maior abertura ou não, não sei, mas algum acordo com os oposicionistas o governo do Irã deverá fazer.
Acho que para o mundo ocidental, com exceção do presidente Lula, a gota d'água se fez com o vídeo que mostrava o momento da morte de uma garota nas ruas de Teerã, no meio dos protestos. O vídeo driblou o sistema de bloqueio à comunicação imposto por Ahmadinejad e chocou o mundo, principalmente após o anúncio de que a garota baleada nem sequer estava protestando no momento em que foi vítima de uma milícia pró-governo. Estava no lugar errado na hora errada. Acabou se tornando mártir e símbolo da luta pela liberdade no Irã.
De Obama pouco se espera, afinal, ele se manteve omisso até o momento. Disse que o importante agora é apenas mostrar o que está acontecendo. Porém, o momento é crítico e exige pressa, para que menos pessoas morram em nome dessa liberdade utópica. Propondo um diálogo maior com o mundo islâmico, Obama conseguiu um certo "crédito". Talvez fosse esse o momento de gastar o crédito e propor medidas práticas. É uma das poucas esperanças para quem persiste brigando e morrendo nas ruas do Irã.
Enquanto o inimigo do mundo e amiguinho de Lula, Ahmadinejad, tenta arrumar uma forma de conter a revolta, os oposicionistas acreditam poder acabar com o regime teocrático iraniano. Com exceção do presidente Lula, todos sabemos que lado apoiar.
20 junho 2009
em tempos de crise amorosa( ano passado)
Tudo que escrevo é com rancor
Tristeza, ausência
Escassez do amor
No meu peito sobra saudade
Por onde quer que eu vá
Me falta a felicidade
Sem rumo vou andando
Fico nas ruas a vagar
E todas às vezes pensando
Que decisão eu devo tomar
Minha vida não é pra sempre
Então espero que um dia desses
Uma paixão em meu peito entre
Sonho, desejo, ambição
Esses sentimentos não estão em minhas mãos
Pois me mantenho com os pés no chão
Tudo que quero é viver
Sem regras ou medo de errar
Pois cada dia que passa
Desejo ter a arte de acertar
lucas cunha
TEU SORRISO
Teu sorriso é demais
Tira meu sono
A minha paz
Esse sorriso quero ver
Até o dia de eu morrer.
Não te conheço muito bem
Mas tinha que falar
Teu sorriso é diferente
Me faz sonhar.
Teu sorriso é o toque especial
Em um ser espetacular
Muitos homens encantou
Mas o amor que te faz sorrir já encontrou?
Fico pensando
Será que pra mim tu vais sorrir
Tomara ver de frente esse sorriso
Que me encanta, me alucina
Aquele mesmo que me faz sonhar
E é de se apaixonar.
Quem dera pudesse ter
Esse sorriso pra mim
Você tem outras qualidades
Mas nunca falei contigo
Não posso as citar
Mas dou um aviso
Teu sorriso é de arrasar.
LUCAS CUNHA
18 junho 2009
Matem o mensageiro
O denuncismo de que fala o presidente é em relação às frequentes acusações da imprensa sobre o poder legislativo: a farra das passagens, o castelão, os atos secretos. Ou seja, Lula age agora como aquele rei que, diante de uma má notícia trazida por um mensageiro, mandava matar o mensageiro ao invés de resolver o problema.
Se os parlamentares fazem festa com o dinheiro do povo e Sarney privatiza um órgão público como é o Senado, a culpa é de quem denuncia isso tudo. Pelo menos para o nosso presidente funciona assim, o que os olhos não lêem o coração não sente.
Pra variar, Lula mantém a posição de se ausentar diante dos escândalos. Assim como agiu no caso do mensalão, o presidente optou mais uma vez por passar a mão na cabeça dos "condenados pela imprensa".
Outra bola fora e tanto é claramente querer usar sua popularidade para legitimar essas atitudes ilícitas.
E Lula faz escola: Sarney discursou e também saiu pela tangente. Assim como Lula no mensalão, fez que não viu. Não sabia dos três mil reais de auxílio-moradia que entravam em sua conta todo mês, sendo que ele já possuia residência em Brasília, e não sabia que Epitácio Cafeteira (PTB-MA) havia empregado um neto seu.
Na verdade, é essa a verdadeira função da imprensa: atualizar os próprios envolvidos nos escândalos. Afinal, eles nunca sabem de nada. O problema é que eles preferem não saber de nada. Nesse caso, matem o mensageiro e pronto! Resolvido o problema.
06 junho 2009
A Vingança dos Nerds!!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic1Ar_CKhHW4TanScBgby42Ww50osgBMlhEtGUeXnCZ2VQyBOqaf6FehIHnuSeN028eDZy9CaHV5DPavETWFpRNnsiT3Q3tbRcs07a2TFN7FTD5n6jxUxWOp5U9cnu13N9XwAzBZD89g2_/s400/Nerds.jpg)
26 maio 2009
Da série ''Como se divertir na internet''
Eu assisti esse vídeo por inúmeras vezes. E não canso...
Eu sei que, nós não devemos rir da desgraça alheia, mas esse tombo foi realmente hilário. Bah o Caê ali, tri compenetrado, um artista brilhante, seus fãs lá, fervorosos, emocionados fazendo coro, justo quando ele cantava Força Estranha.
Ele num barato alucinante, a gente vê pela cara dele, que aquilo lhe dava satisfação, talvez estivesse chegando ao nirvana extremo, e eis que uma ''força estranha'' o arremessa pra fora do palco. Acho engraçado, pois no barato todo, ele esqueceu que o palco tinha fim,e foi caminhando e cantando, caminhando e cantando, sem medo de ser feliz, pensando que era Jesus Cristo caminhando sobre o mar da Galiléia, rarará!!
Agora, se não foi a tal força estranha, certamente foi uma força sobrenatural que o fez beijar o chão!! Mas ele, como um dos mais respeitados e idolatrados artistas do nosso país, teve muito charme e elegância, levantou como se nada tivesse acontecido, e saiu mandando beijinho pra galera... Vamos combinar né gente, Caetaninho se saiu muito bem, ele simplesmente deu um show de interpretação, louco de dor, acenando e mandando beijos como se fosse uma miss. Rarará...
25 maio 2009
Sobre Jonas Brothers, Fantástico e Keyboard Cat
Se a Globo fazia matérias explanando comunidades (só faltou falarem “de um site de relacionamentos da internet”, porque fazer propaganda é proibido) dos “Dionas Bróders”, como pronunciava a repórter, a Bandeirantes não deixava por menos. Entrevistaram um psicólogo (!), para falar dos anéis de pureza (o quê?) da banda. Pelo menos o psicólogo foi direto e disse tratar-se de (mais) uma modinha adolescente tola - não nessas palavras, infelizmente.
Mas voltemos ao Fantástico. Se agora fazem matérias dando voz a menininhas cantando em inglês (o que eu falei de vergonha alheia?), registros no “Iutiube”, como falam os elegantes âncoras de telejornais, são capazes de nos fazer pensar que o programa está regredindo. Em tempos cada vez mais longínquos, sentíamos vergonha alheia de pastores.
E ainda mais com o Keyboard Cat, um gato especializado em tocar teclado - ninguém precisa vir dizer que se trata de uma manipulação mais sutil do que a feita com Louro José, ok - após situações de FAIL/OWNED. Deve ser old, mas tudo bem. E mais abaixo, um exemplo ainda mais digno do que é situação FAIL, ainda com Keyboard Cat.
A propósito, escrevi este post vendo mais uma vez Forrest Gump: o contador de histórias. Me inspirei a fazer este post lembrando de um dos slogans do memorável filme. Shit happens. Sometimes.
E por fim, como não sou fã da Globo... Baaaalaaaaaaaança, HFL!
Novidades em breve, aguardem e confiem...
Tudo sereno com vocês?
Hoje tô aqui pra informá-los, de que em breve teremos novidades no HFL...
Algumas mudanças surgem no visual, e vamos contar com um novo colaborador, Matheus Schenk Rocha, que já escreve pro DESPORTUGAL, um blog sobre esportes!!
Fiquem ligados!! Não somos novela, mas acompanha a gente aí!!
05 maio 2009
Sobre o Grunge...
Pensei em falar sobre música, estava ouvindo '' In Bloom'', e daí a inspiração pra esse novo post!!
Escolhi falar sobre o Grunge, e isso me fez lembrar Nirvana. Gosto muito de Nirvana, é uma banda underground que brilhou, fizeram grande sucesso, tinham muita atitude, Rock pra mim significa atitude, e essa coisa de banda de garagem e tudo muito alternativo também me atrai, assim como os anos 80!!
Kurt Cobain era o idolatrado vocalista, com suas letras quase sempre sarcásticas e melancólicas, frisando o desejo de liberdade, o Grunge sempre teve um quê de ''vou me matar'', sempre foi algo trágico, depressivo. Tragédias e melancolias essas que angariaram milhares de fãs por todo o mundo. É muito fácil reconhecer um fã de Grunge. Geralmente, andam de camisa de flanela (vulgo camisa de lenhador), ah claro! essa camisa de flanela é usada por cima de uma camiseta de alguma banda, tem também o jeans rasgado, é infalível, se você pechar com alguém trajado dessa forma já sabe que é um apreciador das famigeradas bandas de garagem.
O Grunge é oriundo de Seattle, teve grande popularidade em meados dos anos 90, e sua ''decadência'' também se deu ali nos 90's. Pode se dizer que o Grunge foi uma reação contra o domínio que o Glam Metal exercia na época (ah o Glam Metal, o Hard Rock, minhas outras paixões musicais, logo teremos posts sobre essas duas vertentes!), e Nirvana foi a grande banda do movimento. Outras bandas como Pearl Jam e Stone Temple Pilots, fizeram grande sucesso, e claro, não podemos esquecer de Alice in Chains com a magnífica canção ''Man in The Box''. Soundgarden, que banda boa, ''Black Hole Sun'', essa música é MARA como diz o outro, no tempo em que Chris Cornell era um gurisinho ainda.
O declínio do movimento começou após o suicídio de Kurt Cobain, se bem que a galera não queria sucesso mesmo, o povo Grunge era avesso ao mainstream... Dizem até que Kurt se matou por esse motivo mesmo, afinal, ele não queria sucesso, queria apenas fazer o som dele, e as coisas tomaram proporções enormes. Aquilo não estava no script, pelo menos não no de Kurt. O cara que transformou o underground em sucesso comercial e deu voz a milhões de ''rebeldes sem causa'' mundo afora...
À propósito, a música ''In Bloom'' que eu citei lá no início é do Nirvana, e é uma crítica às pessoas que ignoravam o significado por trás das canções. Foi lançada no álbum Nervermind, álbum esse que consagrou a banda no mundo todo.
02 abril 2009
Não se Reprima
27 março 2009
Sorriso Livre da Vida
Ou seja: tomava uma atitude radical antes que sucumbisse à viver em torno de erros que sequer cometeu. Livro é ficção. Mas e a própria vida, não é um livro também?
Vivemos numa poesia sem rima, com versos desfocados e conteúdo fraco. Deveríamos então simplesmente nos livrar dela, ante ter que corrigir todas as insuficiências? Infelizmente, nem Borges saberia explicar o por que aprendemos a deixar problemas e erros para trás, e ainda assim continuar a querer viver essa história.
O que nos move ainda é a esperança de que, na próxima estrofe, todas as palavras vão se encaixar como um lindo soneto de verão. Cada sorriso que você dedica, faz com que cada palavra do livro da vida ganhe algum sentido.
Um livro não tem prazo de validade. A vida tem. Porém, o que você escreve em um livro pode se tornar vazio e antiquado. O que você escreve na vida dura para sempre.
Penso, logo resisto. Seu livro é o reflexo do seu ser. Sorria, se sentirá muito mais livre do que se simplesmente fechasse os olhos e jogasse esse livro fora. Eu Livre; Tu livras ; Ele Livro.
12 março 2009
Do lado contrário à Crise...
A bodega a qual me refiro, não é uma bodega tradicional, aparentemente é uma reles bodega, mas se você, tem sorte e é um privilegiado, e consegue a senha de acesso, basta abrir a máquina que vende refrigerantes, e eis que um mundo de luxuosos artigos se abre para você. Lá, são comercializados lançamentos de marcas como Adidas, Nike e Puma. Edições limitadas, ou melhor limitadissímas dessas marcas, que ainda nem chegaram às lojas convencionais, e que talvez nem cheguem, devido à essa exclusividade que só a bodega tem. A bodega, praticamente é uma S/A.
Poucos tem acesso à loja, embora existam seis delas por lá. Realmente comprar na bodega, é pra quem possui um alto poder aquisitivo. Um par de tênis, pode custar a ''bagatela'' de US$ 2 mil. A Adidas, por exemplo, mandou lotes de produtos para a rede, e em vez das três listras simbólicas da marca, os tênis estampavam o nome BODEGA!
A empresa surgiu, porque os três sócios, Oliver Mak, Jay Gordon e Dan Natola, queriam tornar mais profissional, a busca por sapatos e acessórios que ninguém mais tinha. O endereço eletrônico é: www.bdgastore.com . Esse é o contraste em meio à crise.
11 março 2009
Crise e Tecnologia
05 março 2009
21 fevereiro 2009
Pra Descontrair!!
Eis que eu, em busca de novidades e coisas engraçadas na net, encontro o novo comercial da Cerveja Heineken. É simplesmente muito divertido... Um pouco de alegria enfim...
15 fevereiro 2009
Os rumos políticos da educação
Estampar a cara de Yeda Crusius em outdoors e folhetos e atribuir sua face a adjetivos como destruição e corrupção excedeu limites. Sim, 10 sindicatos participaram da ação, mas é evidente e claro que foi o Cpers quem comandou a ofensiva. Todos entendem o quanto o governo tem sido negligente às mazelas da educação, mas atacar diretamente uma governante e humilhar uma pessoa publicamente ultrapassa a ética que docentes devem ter.
Essa atitude publicitária não vai garantir nenhum benefício, mas apenas acirrar (ainda mais) a rixa entre a categoria e a administração pública. Aliás, já não se sabe se o sindicato está apenas tentando impedir as mudanças em seu plano de carreira ou se fatores puramente políticos tem influenciado o grupo. Desde que o PSDB se mostrou simpático à reeleição de Yeda, a animosidade entre a tucana e o Cpers aumentou. Parece mesmo que o sindicato entrou na briga eleitoral, e, pelo histórico sindicalista, quer uma frente de esquerda no comando.
Pelo menos, o óbvio já aconteceu. O órgão tão pouco instalou os outdoors e o Ministério Público (MP) já agiu e mandou cobrir todas as ilustrações depois que a governadora ajuizou uma ação contra a iniciativa. Mesmo em São Paulo, cobrindo a agenda (que, sinceramente, permanece obscura) para palestrar sobre sua principal arma, o Déficit Zero, Crusius articulou e tomou conta da ação sindical, bem informada pelo seu primeiro escalão, principalmente, pelo chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel.
Contudo, não é justo tirar a razão dos professores, que estão indignados com a administração pública. Implantar, por exemplo, o sistema de meritocracia em salas de aulas precárias, em escolas com conteúdo bibliográfico escasso e profissionais com salários baixos é, no mínimo, improcedente. Primeiro, o governo precisa rever a planilha de gastos e investir mais em educação. Entretanto, os educadores, que devem ser a base de formação de milhões de crianças e jovens, precisam ter mais cautela antes de promover uma ofensiva tão direta e inconsequente.
04 fevereiro 2009
A importância da Comunicação
A comunicação, a informação,são sim muito importantes, por exemplo, há pouco tempo atrás, Santa Catarina foi tomada por uma grande tragédia, milhares de pessoas ficaram sem casa, ficaram sem teto, sem nada. Tragédia semelhante ocorreu em Pelotas dia desses, e, se não fosse a comunicação, se não fosse a informação, como ficaríamos sabendo de tudo isso? Por meio de pombos-correios? Ou por meio de garrafas que aparecem na beira da praia com uma mensagem dentro?
A imprensa foi sim muito importante nos dois casos, afinal de contas, muitas pessoas de enorme coração, após assistirem as cenas de desespero que quem tudo perdia, contataram veículos de comunicação, fizeram correntes do bem, e ajudaram aos que mais precisavam!!
Ainda sim, eu sei que tem muita gente que não dá valor pra imprensa, e ainda acha que o jornalismo não é importante,até mesmo gente muito importante e de alta magnitude do nosso País diz que a imprensa lhe dá ''azia''. Eu sei que estou fazendo a minha parte, cumprindo o dever de um jornalista que é levar informação, estou cumprindo minhas obrigações sociais!! Fazendo o bem sem olhar a quem. Portanto, antes de qualquer coisa, pense bem,afinal a comunicação faz parte da vida.