29 dezembro 2009

Sobre um amor de súbito

             Mais uma vez, Carol havia sido vítima do amor. Amor repentino. Surgiu do nada. Mesmo. Fazia mais uma de suas entrevistas, e acabara se apaixonando por seu entrevistado. O que era um sinal de que, o grande amor da vida dela, aquele mesmo que havia conhecido no primeiro dia de aula, no longínquo primeiro semestre, aquele, havia sim ido para o espaço. Pelo menos provisoriamente. Ela sabia que não devia se apaixonar assim, tão fácil. Sofreria novamente, e dessa vez tinha todos os motivos para sofrer. Ele, o entrevistado, estava indo embora. Sua formatura aconteceria no final do ano.
       Ele, tão simpático, tão amável e louco. Sim, era louco por ter puxado assunto com ela, mais louca ainda, fato. Haviam se falado no máximo umas duas vezes, ou três, mas eles nem se conheciam... E parecia haver uma atração mútua. Sim, alguma coisa atraía-os, era algo diferente, algo inexplicável, mas algo que havia curado enfim o coração de Carol.
       Essa paixão, esse súbito sentimento, havia feito Carol esquecer o pérfido rapaz, aquele com atitudes firmes, com tatuagens no corpo. Aquele que havia lhe dado esperanças, havia lhe tirado o sono, lhe tirado a paciência, lhe sugado as energias. Mas agora, era diferente. O novo rapaz, era calmo, simpático, foi um cavalheiro cedendo uma rápida entrevista. Na hora, Carol nem deu bola, afinal era só mais um entrevistado, não tinha visto nada demais nele. Além disso, a relação com um entrevistado deveria ser extremamente profissional. Mas por ele abriria uma exceção. Só foi se dar por conta de que ele era um rapaz diferente e especial, no outro dia. Subitamente havia se interessado nele. Foi como se o cupido tivesse flechado-a. Foi realmente muito louco e estranho a forma como aconteceu. Carol adorava se apaixonar. Mas havia agora o medo. Sim. O medo de novamente se apaixonar, cair em mais uma rede de intrigas, falsas esperanças e devaneios mil. Talvez fosse um amor platônico, mas a maneira como se olhavam, dizia o contrário, havia sim uma grande atração, ele a queria tanto quanto ela o queria, mas o medo, o medo a impedia de raciocinar. Não sabia o que fazer, não sabia como agir, suava frio, sentia suas pernas tremendo como se estivesse no frio polar, com apenas um vestidinho veranil.
      Não conseguia dormir, não conseguia trabalhar direito, não conseguia estruturar suas frases e pensamentos. Tudo era muito, muito confuso. Clamava por um milagre, queria muito que um milagre acontecesse. Precisava daquele milagre, afinal se veriam apenas mais alguns dias e depois disso talvez nunca mais se vissem. Isso fazia com que ela perdesse as forças, a deixava cansada, desolada. Sentia-se inútil, sentia-se frágil, sentia-se apenas apaixonada. E torcia para que o sentimento fosse recíproco, ou que pelo menos, conseguisse arrancar mais alguns sorrisos dele. Os guardaria na memória, para sempre. Os levaria consigo para onde fosse. Ah, aquele sorriso leve, sorriso que lhe causava desejos, lhe acalmava e a fazia sentir-se feliz. Se conseguisse mais alguns sorrisos dele, sentiria-se viva. Teria sonhos tenros, lembrando daqueles olhos, daquela boca, das roupas engraçadas que ele usava.
     Precisava de um beijo, apenas um beijo, para saciar seus desejos, para enfim descansar, para assim respirar aliviada. Mas como conseguiria esse beijo, como faria para beijá-lo? Como? Pensava ela, já sem fôlego, com enorme sofreguidão. Com uma ânsia que lhe fazia o coração bater mais forte. Carol queria tanto cuidá-lo, protegê-lo, tê-lo em seus braços...
    Malditos corredores ulbrianos que faziam com que, mais uma vez, ela caísse nas armadilhas do amor, e escutasse Led pensando nele.

28 dezembro 2009

Mais uma sobre um encontro casual...

    Eu sabia desde o início. Desde a primeira vez que mirei os olhos dele... Lindos olhos, por sinal. Senti que, ele era alguém especial. E, vi que além da beleza, ele era dono de grande sabedoria. Foi realmente muito bom, ter conhecido-o. Aliás, nos conhecemos inusitadamente, muito por acaso, e ele desde já foi um gentleman.  Foi solícito com alguém que ele nunca tinha visto.  Portanto era um nobre rapaz. Pensei que não nos falaríamos, e que até mesmo não nos veríamos mais. Mas nos vimos e nos falamos, lá mesmo, nos corredores ulbrianos!
   Se já no primeiro contato que tivemos, senti o quão especial ele era, nos casuais encontros seguintes, tive certeza total. Um rapaz educado, inteligente, e, deveras chamoso. Irresistível, ele. O grande problema é que em poucos dias ele iria embora, e eu não teria mais o prazer de vê-lo em meio a amigos, no Luau, que aconteceia sempre após os intervalos. Luau, Lua, Luan, meu grande amigo Luan, sempre me fazendo acreditar que o dito cujo havia simpatizado com minha pessoa. Mas as dúvidas, essas permeavam meus pensamentos, sempre. Afinal, ele poderia apenas ser simpático, mas não significava que havia curtido conversar comigo e coisa e tal... Então as dúvidas me castigaram, e muito. Ora bolas. Eu havia encontrado um ser espetacular, de grande alma literária e simpatia contagiante. Não podia deixá-lo escapolir assim, tão fácil. Mandei e-mails. Ninguém mandou ele me dar corda... Tentava sempre pechar com ele na universidade. Em algumas ocasiões tive êxito, em outras só pude assistir de longe o luau, junto com meu fiél escudeiro... (Luan, meu grande amigo, te devo tanto!!). Até que em meu último dia de aula e também a última chance que teria de vê-lo, acabei por enlouquecer, e fugi.  Odeio despedidas e a última coisa que eu queria era ter de me despedir dele, pois eu tinha planos de encontrá-lo por aí,num dia, tarde, ou numa noite qualquer... O fato é que, encontrei uma jóia rara no campus. Um rapaz muito especial. Realmente eu não estava enganada quando lhe disse que, quem o tinha por perto, tinha muita sorte. A gente nem se conhecia...
     Eu sabia desde o ínicio. E ele sabia, desde o ínicio que, eu vejo além... Não mais do que ele, de alma espirituosa e escrita vísceral, mas o suficiente para que isso me torne uma pessoa, no mínimo louca... O que me torna mais interessante, é claro!!
       Eu sabia desde o ínicio. O quê?? Não importa. Não, pelo menos agora... Só sei que um dia nos encontraremos novamente... Mas isso já é outra história... Quem sabe um dia, eu conto à vocês...

27 dezembro 2009

OBSTÁCULO

Foi difícil ficar 4 dias sem a sua presença. Não conseguia parar de pensar por um só momento. Que coisa louca. Tudo está correndo dentro dos limites da normalidade quando, de repente, você passa a prestar mais atenção naquela pessoa, que até então, somente fazia parte da sua rotina. Só é preciso haver um encontro ou uma situação diferente daquela a que normalmente os dois estão submetidos, que você começa a olhar essa pessoa com outros olhos, de interesse, diria eu.
Durante esses dias infindáveis, imaginei tantos bons momentos que nós poderíamos passar juntos, sem qualquer empecilho que possa acabar com o nosso instante de felicidade. Pensei em ligar, mas, dizer o quê? se nem ao menos sei o que ela sente por mim? mas eu precisava de qualquer maneira me fazer presente, me sentir notado. Insegurança, será? O que fiz , então? Entrei na sua página de recados e deixei uma simples, porém sincera, mensagem ainda não muito objetiva, pois é preciso preparar o terreno com calma. A partir dessa mensagem percebi o quanto será árdua a minha tarefa de tê-la pra mim. A moça tem grandes chances de estar flertando com outro alguém. E agora?

16 dezembro 2009

PRESENÇA

Só queria poder dizer pra essa pessoa o quanto eu a amo, a admiro, a quero perto de mim, ouvindo sua respiração, sentindo o calor da sua presença. Santa ilusão. O que sinto (e não é a primeira vez) é algo forte, indescritível, que me faz colocar esse ser em primeiro plano na minha vida. Mas, o que importa o que sinto? Não faz diferença alguma pra essa pessoa, porque, nem de longe, ela imagina que existe alguém que morre de paixão (não amor) por ela. O mais difícil pra mim é manter uma relação normal, já que está praticamente impossível disfarçar o que sinto. Nós até podemos mentir com as palavras, mas jamais com o olhar, ele sempre será nosso "dedo duro". Por isso, quem diz que consigo olhar direto nos olhos dela? Ah, mas como são lindos, brilham ardentemente e têm uma força intensa de vida, com todos os prazeres e dissabores que ela tem a nos oferecer. É algo inexplicável, que fascina, seduz, encanta e me faz querer estar perto dela a todo instante. Hoje, certo da sua presença, fui ao bar, na ingênua esperança de iniciar uma troca sutil de intimidades. Não foi dessa vez. Cheguei lá, não a vi, a esperei por meia hora e decidi ir para casa cabisbaixo, tentando imaginar o que estava fazendo naquele momento? Porque não foi ao nosso encontro? Teria ela outro alguém? Quantas dúvidas, meu Deus. Eu preciso me inteirar dessa pessoa, saber o que realmente signifo para ela, pois estou à beira de amar, verdadeiramene, este ser encantado. Tenho que confessar que aquele dia em que ela me deu carona com mais uns amigos seus, me senti diminuído e sem importância pra ela. Motivos os quais me fizeram fugir do lugar que nós fomos, sem avisar ninguém, só para que ela pudesse perceber minha ausência e, por pelo menos alguns instantes, se lembrar de mim. Sei que o que fiz não foi correto, mas foi a única maneira que arranjei para ser percebido por ela. Espero que eu obtenha êxito. A partir de amanhã saberei.!!!!!!!!

14 dezembro 2009

Uma Paixão Mal Resolvida

             Essa coisa de se apaixonar, e de amar alguém é realmente muito difícil, ô sentimento murrinha esse hein!! Lembro-me como se fosse ontem o dia em que conheci, ele. O atual amor da minha vida. Falo atual, pois, nunca se sabe até quando vai durar um amor. E o meu por ele já dura pouco mais de um ano.
     Era meu primeiro dia na universidade. Eu, caloura, cheia de medo e vergonha, enfim, essas coisas que um calouro sente em sua estréia no nível superior. Minha primeira aula foi da disciplina de Fundamentos de Jornalismo. Aula muito interessante, colegas interessantes, até que ele apareceu. Lindo. Chegou com aparência descompromissada. Sabe amor à primeira vista. Logo reparei em seu jeiro Rock N'Roll, decidido. Sentou-se à minha frente e pareceia ser despachado. Fiquei fitando seus gestos e me peguei vidrada em suas tatuagens. Nossa aula acabou pouco antes do intervalo, reunião de professores, coisa e tal. Eu estava perdida no campus, e com tempo de sobra pra conhecer melhor o território ulbriano, afinal o ônibus partira somente por volta das onze horas da noite. Encontrei o meu novo alvo no saguão. Ele olhava o movimento com serenidade no olhar. Eu precisava me integrar, e não hesitei em puxar assunto com ele. Talvez esse tenha sido o meu maior erro. Em poucos minutos fizemos amizade, e fomos conversar nos banquinhos do prédio seis. Descobrimos coisas em comum, como o amor pelo Rock e o vício do cigarro, e, fumamos e conversamos durante quase duas horas e meia. Tempo suficiente para que eu me apaixonasse. Na despedida, disse que havia sido um prazer conhecê-lo, ele me abraçou. Contou-me mais uma piada e após pediu mais um abraço. Era um príncipe, o meu príncipe.


         No decorrer das semanas, fomos ficando mais amigos, e minha paixão aumentando gradativamente. Todos já haviam percebido que eu o queria, mas ele era difícil, fazia jogo duro, provocava-me incessantemente, o safado. Muitos apoiavam nosso relacionamento, outros faziam de tudo para nos afastar e o que nos afastou mesmo foram as férias de verão. Morava longe demais... E continua morando longe demais, mas voltando ao assunto, antes do término do semestre, ficamos nós dois numa noite qualquer. Foi o melhor dia do ano. Melhor que o meu aniversário e já estava sendo melhor que Natal e Ano Novo. As férias chegaram e com ela a solidão. Foram três meses sem vê-lo, três meses de tristeza. Só podia ser loucura, como eu fui me apaixonar assim, subitamente? Pensava em nós dois e em como seríamos felizes ficando juntinhos... O tempo passou e chegamos aos dias atuais, a paixão está mais forte do que era antes, o desejo latente continua, eu gosto dele e ele de mim, mas nosso amor é impossível, além do fato de termos perdido tempo brigando e indo atrás da opinião alheia. Tremendo erro ter puxado assunto com ele naquela gélida noite de agosto, pois ainda acordo no meio da noite, chamando por ele, balbuciando seu nome, tendo delírios de amor.

09 dezembro 2009

Mulher Paraguaia

Aquela chuva era incessante. Tudo decorreu enquanto ía para Assunção, Paraguai, num velho ônibus que mal comportava 40 passageiros, mas àquela feita já contava com 50. Eram seres estranhos e cansados, e tinha de encará-los por ter perdido o meu ônibus - algo que ocorre frequentemente. Nota: nunca converse em demasia com alguém enquanto espera seu ônibus, distrações ocorrem.

Mas havia aquela mulher. Uns vinte anos. Cabelos ruivos. Diferentemente dos demais, ela usava belos trajes, além de um perfume que chamava a atenção para ela. Como se o perfume fosse necessário... Eu a olhava. E ela percebera. Levantou-se, veio até mim, parando em meu lado - não havia lugar para se sentar. Nada disse, apenas rabiscou em um papel algo que parecia ser seu número para contato. Pegou o papel e o colocou suavemente em meu bolso. Tornou-se a sentar depois disso.

Todos ainda dormiam quando nos aproximamos de um posto de gasolina, onde daríamos uma parada rápida. Disse que todos dormiam, mas não era verdade; não notei quando um sujeito, aparentando seus quarenta anos e com pinta de quem malha há décadas, levantou-se. Seu aparente silêncio findou quando chegou a mim, gritando "Que pasó, cabrón?". Enquanto me empurrava, num portunhol compreensível para bom entendedor, disse ser o marido da moça que contei mais acima.

O ônibus parou. Tentei a sorte. Peguei meus sapatos, driblei aquele gigante e rápido desci para terra firme. Firme e molhada, afinal a chuva não havia parado nem um instante. Corri. E o ônibus arrancou. O homem não me perseguiu, mas estranhei o fato dele e sua mulher rirem enquanto eu andava para longe, mas ainda os observava.

Quando o ônibus já partia no horizonte, dei-me conta. Este mala estava sem a carteira e o guarda-chuva!

24 novembro 2009

Entre medos e dúvidas, amar não deveria ser tão difícil

    Ela acordou sorrindo. Ela realmente estava diferente. E sorria estranhamente. Luísa nunca acordava de bom humor. Dizia ter uma vida amarga. Naquele dia ela estava com vontade de ir trabalhar, saiu de casa suspirando. Viu um Opala metálico azul, no engarrafamento de uma das principais avenidas da cidade. Opala era seu carro favorito. Sim, acreditem, ela era apaixonada por Opalas. Dizia para todos que um dia teria um Opala, pois este era um ''clássico automotivo''. Todos tiravam sarro dela, devido ao gosto exótico por coisas antigas. Mas este definitivamente não era o problema.
   Perdeu o ônibus das oito e dez da manhã. O ônibus em que o alvo de sua lascívia embarcara. Luísa pensava que nem todo o charme, malícia e luxúria do mundo adiantariam nesse caso, afinal ele tinha um canhão no dedo anular da mão esquerda. Canhão era a denominação usada por Luísa para dizer aliança. Achava um abuso que homens tão bonitos e tão jovens estivessem de aliança no dedo. Ainda mais na mão esquerda. Já que o rapaz usava uma aliança na mão esquerda, era casado, portanto. Ou então usava o adorno só para fazer charme. E era nisso que acreditava. Dos olhos dela saíam faíscas, ela não conseguia ser discreta, e talvez fosse por isso que ele a olhara. Pensava que ele podia muito bem ser o amor da vida dela, ora bolas, mesmo que fosse casado, podia largar tudo para ficar com ela, afinal já haviam trocado olhares. Mas naquele dia não. Luísa olhou com sofreguidão o T5 partindo, mas mesmo assim continuou com espiríto altivo, ainda estava motivada.
     No escritório, teve um dia calmo, seu chefe estava calmo, e até elogios ela ganhou naquele dia, enfim tivera seu trabalho reconhecido, mas Luísa andava com a cabeça nas nuvens. Perguntava para si, de onde saíra tanta felicidade? Logo ela, a rainha do infortúnio, a mais azarada das gurias de Porto Alegre, estava sentindo-se leve, tinha momentos de nostalgia e serenidade, depois de tantos anos. Dúvidas que permaneceram em sua mente por muitos e muitos dias...
                           
    Sentimento desse tipo não tem explicação. Ele surge naturalmente, te toma de súbito, causa delírios, te deixa simplesmente feliz. O nome desse sentimento é amor. Simples como a vida, bonito como o sorriso de uma criança, leve como uma pena... Então se um dia um sentimento desses te pegar de jeito, relaxe, aproveite o momento, carpe diem. Às vezes, fazemos como Luísa, ficamos com medo e com dúvida sobre o que devemos fazer, qual é a melhor atitude a ser tomada. Um grande erro... Portanto, não perca seu tempo procurando respostas, pois o amor é algo inexplicável, que existe para ser vivido e não decifrado.

16 novembro 2009

OS DOIS LADOS DE UMA HISTÓRIA

Já não é de hoje que estou me decepcionando, em escala crescente, com as novelas do Manoel Carlos. Todos os personagens são bonitos, ricos, fúteis, poucos trabalham e nenhum acorda cedo. Juntando a isso infinitas cenas de paisagens e mais paisagens, belas de fato, mas que não acrescentam nada à história. Tudo isso acompanhado pelo inconfundível som da bossa nova ao fundo, entre uma cena e outra, ou alguma outra canção que gruda na cabeça feito carrapato. Atualmente, posso citar Shimbalaiê, que de tanto ouví-la, cheguei a pegar raiva da tal Maria Gadú, a cantora, mesmo sem conhecê-la. Marasmo pra cá, ócio pra lá, a trama da novela vai se desenvolvendo muito lentamente e só mesmo um telespectador com muita paciência não passa a mão no controle remoto ou vai dormir mais cedo. Porém, como é natural, é preciso observar Oriente e Ocidente. Se por um lado a história não empolga por não conter ritmo algum e tantos outros fatores desfavoráveis, por outro ela tem um autor que sabe como ninguém tratar da alma humana. Mais do que isso. Além de conhecê-la, sabe traduzi-la na forma de palavras que vão parar na boca dos personagens em momentos adequados e oportunos. A impressão que dá ao prestar atenção no texto dos personagens, é que eles falam exatamente aquilo que por vezes sentimos, mas que não temos coragem para colocar pra fora, por razões diversas.
Manoel Carlos é o tipo de autor que deve ser ouvido e não assistido. Como exemplo posso citar a cena que acabei de assistir, onde uma mãe via tirar satisfações com a madrasta da filha, sobre um acidente ocorrido com esta. A cena durou quase dez minutos e foi de uma dramaticidade intensa que me fez ficar imóvel diante dela, torcendo para que não terminasse logo. O único porém, foi ver a antológica protagonista Helena levando uma bofetada. Pra quem, assim como eu, estava acostumado a ver uma Helena forte, guerreira, batalhadora, que dava tapas, ao invés de recebê-los, pode ter ficado um tanto decepcionado e se perguntado quem era a verdadeira Helena nesta cena? Quem assistiu, sabe do que estou falando.

27 julho 2009

Sabe qual é o segredo: ACREDITAR!!!

Só pra ver como as coisas são: antes de eu começar a fazer aquilo que sempre quis, nutria um certo medo e muito, mas muito negativismo, achando que comigo não daria certo nunca, que eu não levava jeito, que eu era uma ovelha desgarrada do rebanho, que eu poderia estar me prestando a um papelão ridículo, esse sim, digno de um Oscar. Pelos motivos acima citados e por muitos outros, tratei logo de buscar um novo caminho pra mim, já que achava que aquele que eu realmente queria seguir, seria impossível. Nesse novo caminho, quem disse que consegui esquecer meus companheiros de toda a vida (os sonhos) ? Nem sequer consegui deixá-los de lado na minha memória num cantinho onde eles pudessem viver com a esperança de um dia poder sair da posição de coadjuvantes e tomar a cena como protagonistas gloriosos. Por alguns momentos, jurei pra mim mesmo que iria esquecê-los de vez. Quanta ilusão!! se deixá-los descansados um pouco já é uma tarefa difícil, imagina só a dificuldade que é apagá-los da memória. Tem momentos na vida, ao menos na minha, em que criamos verdades que não existem e jogamos pra dentro do nosso cérebro, sem questionar com a razão se aquilo é, de fato, uma verdade. Com isso, educamos nossa mente de maneira incorreta, alimentando-a com verdades inexistentes. Então, quando decidimos acordar nossos reais objetivos de vida e damos a cara pra bater, a fim de concretizá-los, todas as nossas falsas verdades se derretem como flocos de neve atingidos pelos mais árduos raios de sol. Desse modo, percebemos que temos condições, que somos capazes, sim, de batalhar e vencer na busca dos nossos tão desejados ideais de vida e que cada novo dia é mais uma chance que temos de transformar nossos sonhos num grande espetáculo, com direito, é claro, a um gran finalle.

15 julho 2009

PASSADO QUE NÃO PASSOU

Na tentativa desesperada de achar qualquer vestígio, qualquer foto ou informação que o fizesse retornar à sua vida que havia perdido há algum tempo, ELE vasculhou o mundo com a ferramenta que estava ao seu alcance no momento, a internet. Nesse mundo ilimitado onde se encontra quase todos os remédios para os males do corpo e da alma, ELE, apesar de todo o esforço, não conseguira concretizar seu objetivo de poder voltar aquele ambiente em que fizera parte por um bom tempo. Como queria naquela hora poder rever o lugar onde tomara o primeiro contato com o mundo, onde realizara as mais fantasiosas aventuras em seu mundo de criança, onde aprendera a conhecer o meio social em que estaria submetido pelo resto de seus dias, onde idealizou todos os sonhos que lhe pareciam impossíveis de serem alcançados e, por alguns instantes, fáceis de serem conquistados...Cada pedaço daquele chão, cada canto daquela velha casa, o cheiro de aconchego que ela exalava, o faziam querer voltar a ser quem ele um dia havia sido e poder reescrever sua história, agora sem mais erros ou rabiscos. Por um momento, isso parecia ser possível de acontecer, mas, passada tal ilusão, sua condição atual de ser humano, o faz voltar a si e perceber que tal feito JAMAIS se tornará realidade. Como conviver, então, com o desafio diário de ter que calar sua voz interior que, a cada instante, suplica por um pouco de sossego entre as montanhas úmidas que um dia serviram de pano de fundo para sua existência? Será que algum dia, ELE conseguirá desmembrar-se do passado que tanto o solicita, a fim de começar a aproveitar todas as oportunidades que o presente lhe oferece, para, quem sabe, construir um futuro que mereça ser vivido ?

14 julho 2009

Avenged Sevenfold

A banda norte-americana de heavy metal Avenged Sevenfold (Vingado Sete Vezes) é o tema deste post. Grupo formado em 1999 por M. Shadows e Zacky Vengeance - já podemos ver que usam nomes artísticos, o A7x se destaca no mundo deste gênero musical, com alguns sons bem conhecidos por assíduos jogadores de Guitar Hero.

A7x
Embora o visual destes caras seja, no mínimo, diferente, e suas opiniões políticas bem escancaradas - segundo M. Shadows, a banda é amplamente a favor das forças armadas americanas presentes no Oriente Médio -, é preciso admitir também que a música deles está em grande nível no metal. Eles possuem um dos melhores guitarristas solos do heavy metal do momento, Synyster Gates.

O vocalista M. Shadows também assegura que Avenged Sevenfold não tem um gênero único. Para ele, a banda varia de punk rock, hard rock e heavy metal, de álbum para álbum. Este é justamente o maior trunfo de A7x, a variedade. Mas isso pode causar problemas, como por exemplo, M. Shadows ter paralisia facial parcial durante um show, por exceder-se nos gritos.
A7x

Mesmo assim, fica a dica. Avenged Sevenfold.


Afterlife


Beast and the Harlot


Bat Country

13 julho 2009

SONHOS: AÍ VOU EU

Como é bom poder correr atrás daquilo que nós realmente gostamos. Por quantas vezes na vida somos obrigados a desviar o rumo dos nossos sonhos, por motivos que, muitas vezes, não são tão importantes quanto julgamos ser. Aí, nos acomodamos, caímos naquela mesmice sofrível do dia-a-dia e fingimos pra nós mesmos que na nossa vida corre tudo bem, quando o que desejamos mesmo é estar longe dali, realizando outros projetos, ideais de vida, tentando descobrir nossa verdadeira vocação, que nem de longe se assemelha com tudo aquilo que estamos vivendo, suportando, na verdade. Um pensamento que sempre devemos cultivar vivo em nossa mente é o de que não seremos eternamente jovens, nem desfrutaremos de um corpo e mente saudáveis e sempre dispostos a buscar novos conhecimentos que julgamos úteis para a nossa existência. Em muitas ocasiões, olhamos para um idoso e nos perguntamos se deve existir alegrias na vida desse ser já tão chicoteado pelas mãos implacáveis do tempo e dificilmente cogitamos a hipótese de estar um dia ali, no lugar dele, carregando nas costas algumas décadas de realizações, ou não, dependendo do tipo de vida que escolheu para si. Então, para não correr o risco de chegar a velhice e só lá me dar conta de que a vida que eu queria pra mim não era nada parecida com aquela que escolhi, decidirei abandonar essa rotina que não me pertencia, esses sonhos que inventei, esse lugar que só me trazia sofrimento, enfim, essa vida que eu realmente não queria pra mim e me tornarei senhor dos meus próprios passos . Vou viver num lugar distante no infinito dos meus sonhos ao lado das pessoas que me fazem bem, de uma rotina que só me dá prazer e de uma existência que realmente vale a pena ser vivida e agradecida por Deus tê-la me concedido. Desejo uma boa sorte pra mim.

23 junho 2009

No lugar errado na hora errada

O que estamos assistindo no Irã é o conflito entre ditadura e democracia. E, com exceção do presidente Lula, todos sabem de que lado ficar. Digo isso pois, mesmo após os difíceis anos de ditadura enfrentados no Brasil e outros exemplos dessa situação no mundo, o nosso presidente acusou o povo que vai às ruas de Teerã para lutar pela liberdade de "golpista", disse ainda que a eleição que ocorreu por lá é legítima. Vale lembrar que Lula foi o único chefe de estado a apoiar Mahmoud Ahmadinejad.

É difícil prevermos o que vai acontecer no Irã daqui por diante. Porém, é fácil concluirmos que alguma mudança teremos por lá. Afinal, os protestos e as mortes não deverão permanecer infinitamente, mesmo porque uma situação dessas é prejudicial ao próprio governo. Uma maior abertura ou não, não sei, mas algum acordo com os oposicionistas o governo do Irã deverá fazer.

Acho que para o mundo ocidental, com exceção do presidente Lula, a gota d'água se fez com o vídeo que mostrava o momento da morte de uma garota nas ruas de Teerã, no meio dos protestos. O vídeo driblou o sistema de bloqueio à comunicação imposto por Ahmadinejad e chocou o mundo, principalmente após o anúncio de que a garota baleada nem sequer estava protestando no momento em que foi vítima de uma milícia pró-governo. Estava no lugar errado na hora errada. Acabou se tornando mártir e símbolo da luta pela liberdade no Irã.

De Obama pouco se espera, afinal, ele se manteve omisso até o momento. Disse que o importante agora é apenas mostrar o que está acontecendo. Porém, o momento é crítico e exige pressa, para que menos pessoas morram em nome dessa liberdade utópica. Propondo um diálogo maior com o mundo islâmico, Obama conseguiu um certo "crédito". Talvez fosse esse o momento de gastar o crédito e propor medidas práticas. É uma das poucas esperanças para quem persiste brigando e morrendo nas ruas do Irã.

Enquanto o inimigo do mundo e amiguinho de Lula, Ahmadinejad, tenta arrumar uma forma de conter a revolta, os oposicionistas acreditam poder acabar com o regime teocrático iraniano. Com exceção do presidente Lula, todos sabemos que lado apoiar.

20 junho 2009

em tempos de crise amorosa( ano passado)

TRISTEZA

Tudo que escrevo é com rancor
Tristeza, ausência
Escassez do amor

No meu peito sobra saudade
Por onde quer que eu vá
Me falta a felicidade

Sem rumo vou andando
Fico nas ruas a vagar
E todas às vezes pensando
Que decisão eu devo tomar

Minha vida não é pra sempre
Então espero que um dia desses
Uma paixão em meu peito entre

Sonho, desejo, ambição
Esses sentimentos não estão em minhas mãos
Pois me mantenho com os pés no chão

Tudo que quero é viver
Sem regras ou medo de errar
Pois cada dia que passa
Desejo ter a arte de acertar


lucas cunha

TEU SORRISO

TEU SORRISO

Teu sorriso é demais
Tira meu sono
A minha paz
Esse sorriso quero ver
Até o dia de eu morrer.

Não te conheço muito bem
Mas tinha que falar
Teu sorriso é diferente
Me faz sonhar.

Teu sorriso é o toque especial
Em um ser espetacular
Muitos homens encantou
Mas o amor que te faz sorrir já encontrou?

Fico pensando
Será que pra mim tu vais sorrir
Tomara ver de frente esse sorriso
Que me encanta, me alucina
Aquele mesmo que me faz sonhar
E é de se apaixonar.

Quem dera pudesse ter
Esse sorriso pra mim
Você tem outras qualidades
Mas nunca falei contigo
Não posso as citar
Mas dou um aviso
Teu sorriso é de arrasar.


LUCAS CUNHA

18 junho 2009

Matem o mensageiro

Lá do Cazaquistão surgiu uma voz em defesa do presidente do Senado, José Sarney. O dono da voz era o próprio presidente Lula, condenando o denuncismo praticado pela imprensa brasileira e exigindo que Sarney não seja mais tratado como "uma pessoa comum".

O denuncismo de que fala o presidente é em relação às frequentes acusações da imprensa sobre o poder legislativo: a farra das passagens, o castelão, os atos secretos. Ou seja, Lula age agora como aquele rei que, diante de uma má notícia trazida por um mensageiro, mandava matar o mensageiro ao invés de resolver o problema.

Se os parlamentares fazem festa com o dinheiro do povo e Sarney privatiza um órgão público como é o Senado, a culpa é de quem denuncia isso tudo. Pelo menos para o nosso presidente funciona assim, o que os olhos não lêem o coração não sente.

Pra variar, Lula mantém a posição de se ausentar diante dos escândalos. Assim como agiu no caso do mensalão, o presidente optou mais uma vez por passar a mão na cabeça dos "condenados pela imprensa".

Outra bola fora e tanto é claramente querer usar sua popularidade para legitimar essas atitudes ilícitas.

E Lula faz escola: Sarney discursou e também saiu pela tangente. Assim como Lula no mensalão, fez que não viu. Não sabia dos três mil reais de auxílio-moradia que entravam em sua conta todo mês, sendo que ele já possuia residência em Brasília, e não sabia que Epitácio Cafeteira (PTB-MA) havia empregado um neto seu.

Na verdade, é essa a verdadeira função da imprensa: atualizar os próprios envolvidos nos escândalos. Afinal, eles nunca sabem de nada. O problema é que eles preferem não saber de nada. Nesse caso, matem o mensageiro e pronto! Resolvido o problema.

06 junho 2009

A Vingança dos Nerds!!

No domingo passado assistindo o Domingão do Faustão, vi o quadro ''Garagem do Faustão'' no qual bandas querem mostrar seu talento e quem sabe conquistar seu lugar ao sol. Tudo bacaninha, mas num certo ponto me aborreci, pois o gordinho insistia em chamar a Izmália de Izmalia, sem o acento, repetiu inúmeras vezes o nome dela sem o acento e que já não consegui me conter, era muito chato escutar o nome dela sendo proferido sem o tal acento. A guria é daqui do Sul, manda tri bem no vocal e só o fato de o Faustão ter falado o nome dela sem acento, praticamente anulou as chances dela no tal concurso. Vamos combinar, Izmalia um nome sem acento, é um nome sem expressão, agora se pronunciado corretamente, IZMÁLIA, daí já dá uma ''pompa'', consegue chamar a atenção, tem força e talvez tivesse dado mais chances, mais votos, enfim...

O que realmente me hipnotizou foi a performance da banda ''Os Seminovos'', com a canção ''Escolha já seu nerd''. Algo realmente muito criativo, eu adorei. Eu adoro os nerds! Se vocês pensam que os nerds existem apenas nos filmes, estão redondamente enganados, eles estão mais próximos do que vocês imaginam. Eu por exemplo, estou cercada de nerds, meus amigos da universidade, a maioria deles é composta por nerds. Aliás, já tive uma época de nerdices, isso a long long time ago!! Eu penso que a vida é como um filme, e tendo como base a minha faixa etária, um filme americano, daqueles bem clichê, sempre tem o nerd, as líderes de torcida, os atletas e também os esquisitos (geralmente os esquisitos são os roqueiros, eu sei disso porque eu sou roqueira e os roqueiros sempre pagam de esquisitos, ainda não sei por qual motivo, se alguém souber por favor me conta!!), e daí os nerds são sempre os fracassados em termo de popularidade. E a música dos Seminovos diz uma grande verdade, algo que eu sempre falei para as minhas amigas (os): O nerd de hoje é o cara lindo de amanhã!! Além de lindo a música ainda prega que os mais evoluídos intelectualmente podem ser ricos e bons maridos futuramente.

Finalmente eu encontrei pessoas que concordam com a minha teoria, os nerds são os grandes caras do futuro!! E os esquisitos também viu...

Tenho vários amigos e amigas nerds, que se deram tri bem, estão lindos de morrer, tem projetos bem legais e um futuro promissor, isso faz com que eu os admire mais ainda, afinal eles têm uma conversa legal, são perspicazes, não perdem tempo com coisas banais e sem conteúdo. Portanto gurias e guris também: Escolham já o seu (sua) nerd!! Garanto que não vão se arrepender!!

E não esqueçam dos roqueiros esquisitos é claro!!

À propósito, eu indico que vocês assistam aos filmes da série ''A Vingança dos Nerds''. Tri legal!!

Agora confiram o vídeo dos nerds, quer dizer da banda ''Os Seminovos''.



26 maio 2009

Da série ''Como se divertir na internet''

Reconheço que esse assunto já está mais do que passado, antigo, quase fora de moda, mas...
Eu assisti esse vídeo por inúmeras vezes. E não canso...


Eu sei que, nós não devemos rir da desgraça alheia, mas esse tombo foi realmente hilário. Bah o Caê ali, tri compenetrado, um artista brilhante, seus fãs lá, fervorosos, emocionados fazendo coro, justo quando ele cantava Força Estranha.


Ele num barato alucinante, a gente vê pela cara dele, que aquilo lhe dava satisfação, talvez estivesse chegando ao nirvana extremo, e eis que uma ''força estranha'' o arremessa pra fora do palco. Acho engraçado, pois no barato todo, ele esqueceu que o palco tinha fim,e foi caminhando e cantando, caminhando e cantando, sem medo de ser feliz, pensando que era Jesus Cristo caminhando sobre o mar da Galiléia, rarará!!


Agora, se não foi a tal força estranha, certamente foi uma força sobrenatural que o fez beijar o chão!! Mas ele, como um dos mais respeitados e idolatrados artistas do nosso país, teve muito charme e elegância, levantou como se nada tivesse acontecido, e saiu mandando beijinho pra galera... Vamos combinar gente, Caetaninho se saiu muito bem, ele simplesmente deu um show de interpretação, louco de dor, acenando e mandando beijos como se fosse uma miss. Rarará...
Aprecie sem moderação!!


25 maio 2009

Sobre Jonas Brothers, Fantástico e Keyboard Cat

Os Jonas Brothers estão no Brasil. Eu deveria me perguntar como até alguns dias atrás eu sequer sabia da existência desta banda heteroflexível americana. Pois fiquei sabendo ontem, vendo uma matéria no Fantástico. E sim, foi uma matéria clichê. A repórter falava das comunidades existentes em Terras Brasílis para os tais com nome de atacante do Grêmio. Garotinhas histéricas gritavam “plis, quis mi!”, o que garantia a vergonha alheia completa por ter uma vida inútil sem nada melhor para fazer num fim de noite de domingo.

Se a Globo fazia matérias explanando comunidades (só faltou falarem “de um site de relacionamentos da internet”, porque fazer propaganda é proibido) dos “Dionas Bróders”, como pronunciava a repórter, a Bandeirantes não deixava por menos. Entrevistaram um psicólogo (!), para falar dos anéis de pureza (o quê?) da banda. Pelo menos o psicólogo foi direto e disse tratar-se de (mais) uma modinha adolescente tola - não nessas palavras, infelizmente.

Mas voltemos ao Fantástico. Se agora fazem matérias dando voz a menininhas cantando em inglês (o que eu falei de vergonha alheia?), registros no “Iutiube”, como falam os elegantes âncoras de telejornais, são capazes de nos fazer pensar que o programa está regredindo. Em tempos cada vez mais longínquos, sentíamos vergonha alheia de pastores.

E ainda mais com o Keyboard Cat, um gato especializado em tocar teclado - ninguém precisa vir dizer que se trata de uma manipulação mais sutil do que a feita com Louro José, ok - após situações de FAIL/OWNED. Deve ser old, mas tudo bem. E mais abaixo, um exemplo ainda mais digno do que é situação FAIL, ainda com Keyboard Cat.






A propósito, escrevi este post vendo mais uma vez Forrest Gump: o contador de histórias. Me inspirei a fazer este post lembrando de um dos slogans do memorável filme. Shit happens. Sometimes.

E por fim, como não sou fã da Globo... Baaaalaaaaaaaança, HFL!

Novidades em breve, aguardem e confiem...

E aeeee gurisada!!

Tudo sereno com vocês?


Hoje aqui pra informá-los, de que em breve teremos novidades no HFL...


Algumas mudanças surgem no visual, e vamos contar com um novo colaborador, Matheus Schenk Rocha, que já escreve pro DESPORTUGAL, um blog sobre esportes!!


Fiquem ligados!! Não somos novela, mas acompanha a gente aí!!

05 maio 2009

Sobre o Grunge...

Pensei em falar sobre música, estava ouvindo '' In Bloom'', e daí a inspiração pra esse novo post!!


Escolhi falar sobre o Grunge, e isso me fez lembrar Nirvana. Gosto muito de Nirvana, é uma banda underground que brilhou, fizeram grande sucesso, tinham muita atitude, Rock pra mim significa atitude, e essa coisa de banda de garagem e tudo muito alternativo também me atrai, assim como os anos 80!!


Kurt Cobain era o idolatrado vocalista, com suas letras quase sempre sarcásticas e melancólicas, frisando o desejo de liberdade, o Grunge sempre teve um quê de ''vou me matar'', sempre foi algo trágico, depressivo. Tragédias e melancolias essas que angariaram milhares de fãs por todo o mundo. É muito fácil reconhecer um fã de Grunge. Geralmente, andam de camisa de flanela (vulgo camisa de lenhador), ah claro! essa camisa de flanela é usada por cima de uma camiseta de alguma banda, tem também o jeans rasgado, é infalível, se você pechar com alguém trajado dessa forma já sabe que é um apreciador das famigeradas bandas de garagem.


O Grunge é oriundo de Seattle, teve grande popularidade em meados dos anos 90, e sua ''decadência'' também se deu ali nos 90's. Pode se dizer que o Grunge foi uma reação contra o domínio que o Glam Metal exercia na época (ah o Glam Metal, o Hard Rock, minhas outras paixões musicais, logo teremos posts sobre essas duas vertentes!), e Nirvana foi a grande banda do movimento. Outras bandas como Pearl Jam e Stone Temple Pilots, fizeram grande sucesso, e claro, não podemos esquecer de Alice in Chains com a magnífica canção ''Man in The Box''. Soundgarden, que banda boa, ''Black Hole Sun'', essa música é MARA como diz o outro, no tempo em que Chris Cornell era um gurisinho ainda.


O declínio do movimento começou após o suicídio de Kurt Cobain, se bem que a galera não queria sucesso mesmo, o povo Grunge era avesso ao mainstream... Dizem até que Kurt se matou por esse motivo mesmo, afinal, ele não queria sucesso, queria apenas fazer o som dele, e as coisas tomaram proporções enormes. Aquilo não estava no script, pelo menos não no de Kurt. O cara que transformou o underground em sucesso comercial e deu voz a milhões de ''rebeldes sem causa'' mundo afora...


À propósito, a música ''In Bloom'' que eu citei lá no início é do Nirvana, e é uma crítica às pessoas que ignoravam o significado por trás das canções. Foi lançada no álbum Nervermind, álbum esse que consagrou a banda no mundo todo.

02 abril 2009

Não se Reprima

Eu amo os anos 80.
Tenho adoração. Simplesmente entro em transe quando escuto ou vejo alguma imagem dessa década. Acho que foram os anos mais incríveis que já existiram, muita coisa bacana aconteceu, muitas bandas boas brilharam, e também muita coisa cafona era moda.
Observando fotos, podemos ver paletós, casacos com ombreiras e cores berrantes, coisa bem feia não é mesmo? Naquela época era o supra sumo da beleza, e hoje em dia a gente até usa peças meio retrôs, looks inspirados nos 80's. Os cabelos então, nossa, o que era Cyndi Lauper no clip da música ''Gonies Are Good Enough'' e seu cabelo laranja. Creio que aquela cor é laranja, não vibrante, não muito claro, enfim não entraremos no mérito do cabelo da Cyndi, mas gente os anos 80 eram MARA!! E eu sou tri influenciada pelos 80's, naquele tempo havia liberdade, havia atitude, por mais que fosse considerada a década da música eletrônica, havia um quê de Rock N'Roll que me seduz.
Bah, muita banda boa surgiu ali nos oitentinha, Michael Jackson vendeu horrores com seu álbum Thriller, Madonna e Cyndi Lauper com suas extravagâncias bombaram, Billy Idol e sua canção '' Eyes without a face'' que eu posso escutar mil vezes por dia que não enjoo, INXS e a brilhante '' A New Sensation'', música que também serviu de trilha para o comercial do Novo Corolla tempos atrás. E ainda tem muita, mas muita coisa boa dos anos 80, mas daí eu ficaria aqui escrevendo este post por dias e dias e mais dias...
Mas como eu já disse, aquela época sim era boa, não só pela música, não só pelas roupas, se vivia bem melhor, e quem dera o mundo atual fosse assim, tão colorido, tão animadinho, tão oitentista, não é mesmo? Todo mundo feliz e contente, seria tão bom, um mundo menos capitalista, sem tanta violência e desgraça. Sonho bom de se sonhar!! Mas como Raul já dizia ''Sonho que se sonha só. É só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade''.
Já que não é possível ter um mundo assim, fico aqui ouvindo, vendo, catando coisas oitentistas, bem nostálgica, pensando sobre a era que eu não vivi e queria ter vivido. O tempo em que as pessoas eram felizes e não sabiam...

27 março 2009

Sorriso Livre da Vida

A apresentação de uma idéia se faz tão importante quanto sua despedida. Borges dizia que um escritor publicava um livro para se ver livre dele, ou passaria o resto da vida modificando o que antes havia escrito.

Ou seja: tomava uma atitude radical antes que sucumbisse à viver em torno de erros que sequer cometeu. Livro é ficção. Mas e a própria vida, não é um livro também?

Vivemos numa poesia sem rima, com versos desfocados e conteúdo fraco. Deveríamos então simplesmente nos livrar dela, ante ter que corrigir todas as insuficiências? Infelizmente, nem Borges saberia explicar o por que aprendemos a deixar problemas e erros para trás, e ainda assim continuar a querer viver essa história.

O que nos move ainda é a esperança de que, na próxima estrofe, todas as palavras vão se encaixar como um lindo soneto de verão. Cada sorriso que você dedica, faz com que cada palavra do livro da vida ganhe algum sentido.

Um livro não tem prazo de validade. A vida tem. Porém, o que você escreve em um livro pode se tornar vazio e antiquado. O que você escreve na vida dura para sempre.

Penso, logo resisto. Seu livro é o reflexo do seu ser. Sorria, se sentirá muito mais livre do que se simplesmente fechasse os olhos e jogasse esse livro fora. Eu Livre; Tu livras ; Ele Livro.

12 março 2009

Do lado contrário à Crise...

É fato que a crise econômica, está deixando o mundo de pernas pro ar. Por outro lado, descobri dia desses, que na cidade de Boston, nos EUA, existe uma bodega. Até aí tudo bem, o que tem demais em uma cidade ter uma bodega? Acredito que todas as cidades do mundo tenham uma bodega. Mas não uma bodega como essa.

A bodega a qual me refiro, não é uma bodega tradicional, aparentemente é uma reles bodega, mas se você, tem sorte e é um privilegiado, e consegue a senha de acesso, basta abrir a máquina que vende refrigerantes, e eis que um mundo de luxuosos artigos se abre para você. Lá, são comercializados lançamentos de marcas como Adidas, Nike e Puma. Edições limitadas, ou melhor limitadissímas dessas marcas, que ainda nem chegaram às lojas convencionais, e que talvez nem cheguem, devido à essa exclusividade que só a bodega tem. A bodega, praticamente é uma S/A.

Poucos tem acesso à loja, embora existam seis delas por lá. Realmente comprar na bodega, é pra quem possui um alto poder aquisitivo. Um par de tênis, pode custar a ''bagatela'' de US$ 2 mil. A Adidas, por exemplo, mandou lotes de produtos para a rede, e em vez das três listras simbólicas da marca, os tênis estampavam o nome BODEGA!

A empresa surgiu, porque os três sócios, Oliver Mak, Jay Gordon e Dan Natola, queriam tornar mais profissional, a busca por sapatos e acessórios que ninguém mais tinha. O endereço eletrônico é: www.bdgastore.com . Esse é o contraste em meio à crise.

11 março 2009

Crise e Tecnologia

A AIG, é a maior seguradora mundial. Está presente em 103 países, incluindo o Brasil, é patrocinadora do Manchester United, e teve um prejuízo de US$ 61,7 bilhões no último trimestre do ano de 2008, sendo esse o maior prejuízo da história. Aqui no Brasil, as coisas também não andam muito bem, a Embraer, uma das empresas mais admiradas do país, que exporta produtos de alta tecnologia para o mundo todo, sofreu um choque. Eis que a imagem da empresa ficou abalada, devido a demissão de 4,2 mil funcionários. Funcionários esses que foram até o Palácio do Planalto para protestar.
Já a gigante Blockbuster, vem sentindo os efeitos da ascensão das mídias digitais. As quedas da Blockbuster, chegaram a 86%, afinal, os meios digitais utilizados, como por exemplo downloads de filmes na internet e também a adesão de tv por assinatura, são cada vez mais comuns, e são preferência na vida do consumidor moderno, e apto a novas tecnologias. Esses são alguns exemplos da famigerada crise econômica. Crise esta que de marolinha não tem nada, e que está mais para tsunami. E exemplos também, da revolução que as mídias digitais andam causando.

05 março 2009

Acaba de chegar até mim a vergonhosa notícia de um caso ocorrido numa cidade do interior de São Paulo, onde uma professora foi humilhantemente agredida com um tapa no rosto por um de seus alunos. Quando recebo uma notícia desestimulante dessa proporção, tento imaginar todo o terror vivido por esta professora que estava cumprindo o seu dever de educadora. Como fica o seu estado emocional e psicológico? De que forma ela entrará numa sala de aula novamente sem que venham à sua memória tal lembrança de humilhação e revolta? Certamente as duas perguntas acima não permeiam na cabeça dos responsáveis pela educação do nosso país, ou deveria chamar de irresponsáveis? Quando é que o país vai se dar conta que o melhor caminho para o desenvolvimento, para a cultura, para a cidadania, para um povo mais humano e justo é a EDUCAÇÃO? Eu digo país, porque não é só do governo a responsabilidade pela nossa educação, é também nossa, é através daquilo que reivindicamos e queremos para ela. Mas não adianta só querer e achar que o problema vai se resolver por conta própria ou pelo outros. É preciso levantar a bunda (com o perdão da palavra) do nosso confortável sofá e dar a cara pra bater, mesmo que para isso tenhamos que apanhar. Tenho certeza que a esmagadora maioria do povo brasileiro quer uma educação de melhor qualidade - lastimo haver excessões - e é por isso que temos a faca e o queijo na mão, devido à esse poder de expressão conquistado pela democracia. Só que não nos damos conta disso, pois nos deixamos acostumar pelas calamidades sociais do Brasil, onde qualquer problema é banalizado e até ironizado, com a ajuda da mídia. Ora, se já derrubamos um presidente, será que não conseguiremos derrubar o quadro negro que instalou-se em todas as salas de aula do nosso país? Pelo menos, pare pra pensar no assunto, só não adianta se conformar e dizer que no Brasil é assim mesmo, pois não esqueça: VOCÊ É O BRASIL.

21 fevereiro 2009

Pra Descontrair!!

Em tempos de crise financeira, corridas políticas, confrontos entre servidores e autoridades, aí vai algo para descontrair!!

Eis que eu, em busca de novidades e coisas engraçadas na net, encontro o novo comercial da Cerveja Heineken. É simplesmente muito divertido... Um pouco de alegria enfim...

15 fevereiro 2009

Os rumos políticos da educação

É notável e, ao mesmo tempo não é novidade, que o Governo do Estado carece de uma estrutura efetiva que melhore as condições da educação no Rio Grande do Sul. Professores são mal remunerados, as salas de aula da rede estadual estão cada vez mais precárias e alunos chegam à 4ª série como analfabetos funcionais. Porém, a última atitude tomada para montar uma força tarefa contra o governo deixou a desejar dos nossos educadores.

Estampar a cara de Yeda Crusius em outdoors e folhetos e atribuir sua face a adjetivos como destruição e corrupção excedeu limites. Sim, 10 sindicatos participaram da ação, mas é evidente e claro que foi o Cpers quem comandou a ofensiva. Todos entendem o quanto o governo tem sido negligente às mazelas da educação, mas atacar diretamente uma governante e humilhar uma pessoa publicamente ultrapassa a ética que docentes devem ter.

Essa atitude publicitária não vai garantir nenhum benefício, mas apenas acirrar (ainda mais) a rixa entre a categoria e a administração pública. Aliás, já não se sabe se o sindicato está apenas tentando impedir as mudanças em seu plano de carreira ou se fatores puramente políticos tem influenciado o grupo. Desde que o PSDB se mostrou simpático à reeleição de Yeda, a animosidade entre a tucana e o Cpers aumentou. Parece mesmo que o sindicato entrou na briga eleitoral, e, pelo histórico sindicalista, quer uma frente de esquerda no comando.

Pelo menos, o óbvio já aconteceu. O órgão tão pouco instalou os outdoors e o Ministério Público (MP) já agiu e mandou cobrir todas as ilustrações depois que a governadora ajuizou uma ação contra a iniciativa. Mesmo em São Paulo, cobrindo a agenda (que, sinceramente, permanece obscura) para palestrar sobre sua principal arma, o Déficit Zero, Crusius articulou e tomou conta da ação sindical, bem informada pelo seu primeiro escalão, principalmente, pelo chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel.

Contudo, não é justo tirar a razão dos professores, que estão indignados com a administração pública. Implantar, por exemplo, o sistema de meritocracia em salas de aulas precárias, em escolas com conteúdo bibliográfico escasso e profissionais com salários baixos é, no mínimo, improcedente. Primeiro, o governo precisa rever a planilha de gastos e investir mais em educação. Entretanto, os educadores, que devem ser a base de formação de milhões de crianças e jovens, precisam ter mais cautela antes de promover uma ofensiva tão direta e inconsequente.

04 fevereiro 2009

A importância da Comunicação

Muita gente acha que o jornalismo não é importante, e que não faz falta pra ninguém. Agora parem e pensem, o que seria do mundo sem comunicação?

A comunicação, a informação,são sim muito importantes, por exemplo, há pouco tempo atrás, Santa Catarina foi tomada por uma grande tragédia, milhares de pessoas ficaram sem casa, ficaram sem teto, sem nada. Tragédia semelhante ocorreu em Pelotas dia desses, e, se não fosse a comunicação, se não fosse a informação, como ficaríamos sabendo de tudo isso? Por meio de pombos-correios? Ou por meio de garrafas que aparecem na beira da praia com uma mensagem dentro?
A imprensa foi sim muito importante nos dois casos, afinal de contas, muitas pessoas de enorme coração, após assistirem as cenas de desespero que quem tudo perdia, contataram veículos de comunicação, fizeram correntes do bem, e ajudaram aos que mais precisavam!!
Ainda sim, eu sei que tem muita gente que não dá valor pra imprensa, e ainda acha que o jornalismo não é importante,até mesmo gente muito importante e de alta magnitude do nosso País diz que a imprensa lhe dá ''azia''. Eu sei que estou fazendo a minha parte, cumprindo o dever de um jornalista que é levar informação, estou cumprindo minhas obrigações sociais!! Fazendo o bem sem olhar a quem. Portanto, antes de qualquer coisa, pense bem,afinal a comunicação faz parte da vida.