Tomo o espaço para falar um pouco de futebol. Mais precisamente de um renegado que vai buscando a glória no Grêmio: o atacante Jonas. O jogador, que chegou como apenas mais um reforço comum no meio de 2007, completa em abril 100 partidas com a camisa tricolor (ou bicolor, graças à PUMICE feita pela fornecedora de material esportivo), com uma marca de 44 gols marcados.
Apesar disso, venho tendo ÁSPERAS discussões sobre a qualidade de um dos 25 maiores goleadores do clube nos últimos 50 anos. Não só sobre sua SUPOSTA ruindade, mas pelas danças bizarras que faz após marcar. “Jonas faz com que os outros nos chamem de Gaymio!”, dizia para mim a linda menina de óculos com camisa do Grêmio, uma clara ANTI-JONISTA.
Outra, JONISTA, dizia que se Jonas não perdesse tantos gols já teria chegado ao topo da artilharia do mais que centenário clube. A primeira, já cansada das dancinhas, reclama que XONAS, nada fez na última Libertadores que o time participou. De fato, foram três gols, uma assistência e uma expulsão. Poderia ter feito mais, caso o técnico - que (DIZEM) tinha relações extra-campo com um dos laterais do time titular - não escalasse os possantes e pesados Herrera e Alex Mineiro nas semifinais.
O tempo passou, foram 16 gols no Brasileirão e a expectativa de ser artilheiro brecada por uma lesão. Já é o artilheiro da equipe em 2010. Mas é claro, precisará mostrar desempenho semelhante quando encarar equipes mais fortes. Não sei o que Marajonas precisa fazer para convencer os anti-Jonistas de que tem futebol para isso. Talvez precise parar de dançar...
Foto: ClicRBS
